Análise do site da DGAP [2]
Análise do site da Direcção Geral da Administração Pública:
1. De acordo com o Guia de boas práticas para a construção e manutenção de websites da Adminstração Directa e Indirecta do Estado Português:
Este site falha em diversos aspectos logo na primeira recomendação do Guia. Em primeiro lugar, nota-se a falta da descrição da instituição que tutela o website, neste caso, a Direcção Geral da Administração Pública. Este organismo apenas aparece identificado através do logótipo e dos contactos. Desta forma, está também a desrespeitar a recomendação 27, já que, não havendo sequer a devida apresentação do organismo que tutela o site, também não há a atribuição de responsabilidades de gestão do site a qualquer organismo. Note-se que, da mesma forma, estão omissos quaisquer mecanismos de gestão e de controlo do website, como contadores de visitas e indicadores de satisfação, por exemplo (recomendações 28 e 29).
Por outro lado, e ainda de acordo com a primeira recomendação, também faltam outros elementos mínimos, como a lista de eventos programados ou a decorrer, o relatório de contas, o plano de actividades, os orçamentos, as novidades, os formulários para descarregar e os termos da política de privacidade e segurança.
No site, deveria ainda existir um documento que definisse a responsabilidade da instituição em relação a direitos de autor, assim como sobre as condições de utilização de informação, tudo isto de acordo com a quinta recomendação.
No que diz respeito a actualizações dos documentos disponibilizados no site e do próprio site, não são divulgadas datas de modificações anteriores nem de quando ele será actualizado. Falha, portanto, no cumprimento da segunda recomendação.
Apesar de existirem publicações e documentos para leitura e descarregamento, estes encontram-se muito dispersos e desorganizados.
Desta forma, também é desrespeitada a recomendação 30, que indica que deve ser criada e mantida uma lista sumária com a indicação dos documentos disponíveis. Ora, não havendo sequer uma lista seumária dos documentos, é notório que o site falha na apresentação e divulgação da informação aos utilizadores. A informação deveria ser muito mais acessível e visível, especialmente tendo-se em conta que se trata de uma plataforma da Administração Pública e, portanto, ao serviço dos cidadãos portugueses.
A piorar, não existe um motor de pesquisa interna nem arquivo documental organizado. Tal seria de implementar neste site, não só para facilitar a consulta de documento, mas também porque os vários documentos e informações disponíveis estão dispersos e visto a navegabilidade no site é confusa. Falha, então, também na quarta recomendação.
De acordo também com a recomendação 15, seria útil ter ligações para a instituição que tutela o website, assim como para outros pontos do site, como o mapa do site. A falta destas informações e destas ligações dificulta a navegação no site, a qual já é complicada.
Sendo que não estão disponíveis formulários, este site também falha nos pressupostos das recomendações 20 e 21. Tendo em conta que a Administração Pública deve privilegiar o contacto e a interacção com os cidadãos, deveriam existir formulários de contacto. À semelhança do que se passa com os formulários, deveriam ser disponibilizados outros mecanismos de contacto e interacção, como, por exemplo, newsletters, perguntas frequentes e fóruns. São estas as recomendações do ponto 24 do Guia.
Seguindo o que a recomendação 12 nos sugere, analisei o site automaticamente online. Quando analisado com o WebXACT, nota-se que o site tem um tempo de carregamento já elevado (vinte segundos para carregar cerca de 140 kB). Tanto tempo de carregamento e tantos elementos a carregar desmotivam o utilizador (recomendação 17).
São referidas várias falhas a nível das directrizes do W3C de prioridade 1, assim como falhas muito graves nas de prioridade 2 e 3.
Como já foi referido, não há menções a autorias nem a direitos de autor, tal como não foram inseridos metadados (o que já se prende com a recomendação 13).
O site está optimizado para ser visto numa resolução de XVGA (800 por 600 píxeis). Esta é considerada a resolução padrão actualmente. Contudo, o site deveria ser correctamente visualizado numa resolução VGA (640 por 480 píxeis), como define a recomendação 18 do guia, especialmente porque se trata um site da Administração Pública e, logo, deve ser acessível por todos os cidadãos.
Ao mesmo tempo, o site deveria respeitar a recomendação seguinte, ou seja, a forma deveria ser simples e facilitar a utilização e o acesso por todos, independentemente das suas dificuldades, tal como a cor deveria ser mais subtilmente utilizada, não funcionando como modo de distinguir os textos. O acesso às fontes deveria ser facilitado, assim como deve ser possibilitada a utilização de diferentes dispositivos para aceder ao site sem problemas.
É de notar que o site é apresentado de diferentes formas em diferentes browsers. Alguns elementos mudam de sítio quando abertos com diferentes browsers (testado em Internet Explorer e Mozilla Firefox), o que não deveria ocorrer, de acordo com a décima recomendação. Reforçando, novamente, que se trata de um site da Administração Pública, estas situações deveriam ser previstas e deveriam ser encontradas soluções para que todos os cidadãos conseguissem visualizar a informação de igual forma, independentemente do browser que utilizem.
Além disso, o site ainda vai contra o referido pela terceira recomendação. Aí, a principal falha prende-se à inexistência de um estilo consistente e coerente em todas as páginas. Quando o utilizador activa uma ligação na página, a organização da mesma altera-se totalmente, sendo que diversas vezes abre uma nova janela.
Além disso, não são indicados os tamanhos dos ficheiros disponíveis para descarregamento.
Também não há versões em outras línguas.
As páginas têm, de facto, botões de navegação para diversos conteúdos e áreas do site. Contudo, para além de não estarem sempre presentes (só as páginas acedidas através dos botões têm essa barra; as restantes, acedidas através de outras ligações, perdem este elemento), não há uma clara distinção entre o botão que foi activado e a secção onde o utilizador se encontra e os restantes botões. Além disso, os botões não são claros quanto ao destino que terão. Todos estes aspectos desrespeitam a décima sexta recomendação do guia.
1. De acordo com o Guia de boas práticas para a construção e manutenção de websites da Adminstração Directa e Indirecta do Estado Português:
Este site falha em diversos aspectos logo na primeira recomendação do Guia. Em primeiro lugar, nota-se a falta da descrição da instituição que tutela o website, neste caso, a Direcção Geral da Administração Pública. Este organismo apenas aparece identificado através do logótipo e dos contactos. Desta forma, está também a desrespeitar a recomendação 27, já que, não havendo sequer a devida apresentação do organismo que tutela o site, também não há a atribuição de responsabilidades de gestão do site a qualquer organismo. Note-se que, da mesma forma, estão omissos quaisquer mecanismos de gestão e de controlo do website, como contadores de visitas e indicadores de satisfação, por exemplo (recomendações 28 e 29).
Por outro lado, e ainda de acordo com a primeira recomendação, também faltam outros elementos mínimos, como a lista de eventos programados ou a decorrer, o relatório de contas, o plano de actividades, os orçamentos, as novidades, os formulários para descarregar e os termos da política de privacidade e segurança.
No site, deveria ainda existir um documento que definisse a responsabilidade da instituição em relação a direitos de autor, assim como sobre as condições de utilização de informação, tudo isto de acordo com a quinta recomendação.
No que diz respeito a actualizações dos documentos disponibilizados no site e do próprio site, não são divulgadas datas de modificações anteriores nem de quando ele será actualizado. Falha, portanto, no cumprimento da segunda recomendação.
Apesar de existirem publicações e documentos para leitura e descarregamento, estes encontram-se muito dispersos e desorganizados.
Desta forma, também é desrespeitada a recomendação 30, que indica que deve ser criada e mantida uma lista sumária com a indicação dos documentos disponíveis. Ora, não havendo sequer uma lista seumária dos documentos, é notório que o site falha na apresentação e divulgação da informação aos utilizadores. A informação deveria ser muito mais acessível e visível, especialmente tendo-se em conta que se trata de uma plataforma da Administração Pública e, portanto, ao serviço dos cidadãos portugueses.
A piorar, não existe um motor de pesquisa interna nem arquivo documental organizado. Tal seria de implementar neste site, não só para facilitar a consulta de documento, mas também porque os vários documentos e informações disponíveis estão dispersos e visto a navegabilidade no site é confusa. Falha, então, também na quarta recomendação.
De acordo também com a recomendação 15, seria útil ter ligações para a instituição que tutela o website, assim como para outros pontos do site, como o mapa do site. A falta destas informações e destas ligações dificulta a navegação no site, a qual já é complicada.
Sendo que não estão disponíveis formulários, este site também falha nos pressupostos das recomendações 20 e 21. Tendo em conta que a Administração Pública deve privilegiar o contacto e a interacção com os cidadãos, deveriam existir formulários de contacto. À semelhança do que se passa com os formulários, deveriam ser disponibilizados outros mecanismos de contacto e interacção, como, por exemplo, newsletters, perguntas frequentes e fóruns. São estas as recomendações do ponto 24 do Guia.
Seguindo o que a recomendação 12 nos sugere, analisei o site automaticamente online. Quando analisado com o WebXACT, nota-se que o site tem um tempo de carregamento já elevado (vinte segundos para carregar cerca de 140 kB). Tanto tempo de carregamento e tantos elementos a carregar desmotivam o utilizador (recomendação 17).
São referidas várias falhas a nível das directrizes do W3C de prioridade 1, assim como falhas muito graves nas de prioridade 2 e 3.
Como já foi referido, não há menções a autorias nem a direitos de autor, tal como não foram inseridos metadados (o que já se prende com a recomendação 13).
O site está optimizado para ser visto numa resolução de XVGA (800 por 600 píxeis). Esta é considerada a resolução padrão actualmente. Contudo, o site deveria ser correctamente visualizado numa resolução VGA (640 por 480 píxeis), como define a recomendação 18 do guia, especialmente porque se trata um site da Administração Pública e, logo, deve ser acessível por todos os cidadãos.
Ao mesmo tempo, o site deveria respeitar a recomendação seguinte, ou seja, a forma deveria ser simples e facilitar a utilização e o acesso por todos, independentemente das suas dificuldades, tal como a cor deveria ser mais subtilmente utilizada, não funcionando como modo de distinguir os textos. O acesso às fontes deveria ser facilitado, assim como deve ser possibilitada a utilização de diferentes dispositivos para aceder ao site sem problemas.
É de notar que o site é apresentado de diferentes formas em diferentes browsers. Alguns elementos mudam de sítio quando abertos com diferentes browsers (testado em Internet Explorer e Mozilla Firefox), o que não deveria ocorrer, de acordo com a décima recomendação. Reforçando, novamente, que se trata de um site da Administração Pública, estas situações deveriam ser previstas e deveriam ser encontradas soluções para que todos os cidadãos conseguissem visualizar a informação de igual forma, independentemente do browser que utilizem.
Além disso, o site ainda vai contra o referido pela terceira recomendação. Aí, a principal falha prende-se à inexistência de um estilo consistente e coerente em todas as páginas. Quando o utilizador activa uma ligação na página, a organização da mesma altera-se totalmente, sendo que diversas vezes abre uma nova janela.
Além disso, não são indicados os tamanhos dos ficheiros disponíveis para descarregamento.
Também não há versões em outras línguas.
As páginas têm, de facto, botões de navegação para diversos conteúdos e áreas do site. Contudo, para além de não estarem sempre presentes (só as páginas acedidas através dos botões têm essa barra; as restantes, acedidas através de outras ligações, perdem este elemento), não há uma clara distinção entre o botão que foi activado e a secção onde o utilizador se encontra e os restantes botões. Além disso, os botões não são claros quanto ao destino que terão. Todos estes aspectos desrespeitam a décima sexta recomendação do guia.
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