sexta-feira, 30 de março de 2007

Projecto final _ primeiras alterações

Yupi, já há menos uma frame no site da REV. Isto foi fácil: foi passar o conteúdo de uma para dentro de outra e anular a primeira. :)
A seguir é que vai começar a doer... *rolleyes*

quarta-feira, 28 de março de 2007

Projecto final

O artigo da semana passada remete já para o meu projecto final da cadeira.
Este sítio web é o da Conferência REV 2007, que irá decorrer entre 25 e 27 de Junho de 2007, na Faculdade de Engenharia da UP (FEUP), e que é o tema do meu estágio.
Assim sendo, faço a ponte entre o estágio (muito giro, diga-se de passagem... - sim, vai aqui alguma ironia :P) e Ergonomia.
Vou ter, em termos gerais, de mudar a estrutura de organização do site. Eu sei que não preciso de explicar o que vou fazer, porque toda a gente leu a análise e já sabe qual é o problema do referido website!

Vamos a ver como corre... O meu orientador não me pareceu muito convencido e até queria eu eu deixasse este trabalho para trás. Foi um momento simpático, vá.

Ah, aproveito também para voltar a desejar boa sorte ao Manu... Sigarra, Sigarra... =]

quinta-feira, 22 de março de 2007

Análise do site da Conferência REV 2007 [3]

Análise manual do site:

Enquanto estive a verificar a análise automática do site da REV, tive que ir fazendo, simultaneamente, a análise manual, até porque alguns dos pontos-verificação não eram lidos automaticamente.

Desactivando as CSS, é na mesma possível navegar na página, pois continuam estruturados e organizados. Os elementos estão organizados na vertical e alinhados à esquerda; ou seja, são sempre visíveis, independentemente da resolução do monitor.
Já a navegação sem a parte visual disponível tem muitíssimas limitações. Ao navegar no Opera com o Jaws ligado, verifiquei que a navegação através dos atalhos do teclado apenas é possível na frame correspondente ao núcleo de conteúdos da página. O Jaws não lê os itens das frames restantes, visto não poderem ser atingidos através dos atalhos do Opera.
Além disso, o leitor de ecrã não consegue reconhecer as imagens, apesar destas estarem com a descrição respectiva, e não as lê. De notar que elas também não podem ser seleccionadas.

Com o AudioBrowser, é possível obter uma leitura de todas as frames do site, lidas de cima para baixo e da esquerda para a direita (consistente com a leitura ocidental).


Conclusões:

As principais falhas em termos de acessibilidade deste site prendem-se com a utilização de frames. Este erro poderia ser corrigido se os elementos das frames passassem a fazer parte de cada página. Apesar de ser mais complicado de manter o site, pelo menos a longo prazo, uma vez que cada um desses elementos teria que se repetir em cada página do site, seriam resolvidas muitas das questões que tornam este site pouco acessível.

Por outro lado, há que ver que existem elementos que não são lidos pelo Jaws, o que significa que, não sendo vistos nem lidos, não existem. Esta falha, que em casos de imagens meramente decorativas não é relevante, pode ser corrigida com a aplicação do atributo Image às mesmas. Desta forma, passam a existir enquanto imagens no código e a serem reconhecidas como tal pelos browsers e pelos programas de leitura de ecrã.

terça-feira, 20 de março de 2007

Análise do site da Conferência REV 2007 [2]

Análise do site da Conferência REV 2007:

Antes de mais, convém dizer que este site está estruturado em frames - erro crasso, pois falha em termos de acesso a cada frame independentemente.

Comecei com uma análise automática utilizando o Hera. Neste primeira análise, foi revisto o link que abre o site, apesar de depois ter sido necessário analisar os links das restantes frames do site.
Assim, o site falha logo em dois pontos-verificação de prioridade 1. As frames não têm títulos, o que impossibilita que os utilizadores saibam a que se refere cada uma delas (ponto 12.1). Além disso, estes objectos que não possuem o atributo "alt" nem "longdesc" (ponto 1.1). Concluindo, estes objectos não têm alternativas às situações em que não possam ser visualizados correctamente.

Por outro lado, também são apresentados erros em relação a pontos de segunda prioridade.
Um destes pontos prende-se ainda à utilização incorrecta de frames. Estas, para além de não terem atributos "alt" ou "longdesc", também não têm títulos nem relação entre si (ponto-verificação 12.2). Para evitar estas situações e permitir que os conteúdos das várias frames e as relações entre elas sejam totalmente visíveis mesmo por quem utilize browsers que não suporte frames, deve ser aplicado um título a cada e preenchido o atributo "noframe". Esta regra também é explicitada no ponto-verificação 12.1, o qual não é cumprido. (Isto é válido para os conteúdos dinâmicos, os quais necessitam de estar acessíveis, o que também pode ser feito através deste atributo, tal como refere o ponto-verificação 6.5).

Sendo que não há relações especificadas entre as frames, também não há uma hierarquia formal na organização destas, especialmente notória se não se puder visualizar frames (falha no ponto-visualização 12.3). A página deveria estar hierarquizada em blocos de informação estruturados (cabeçalhos, parágrafos, texto, listas, etc), para que fosse mais facilmente lida e até trabalhada. Esta falha vai também de encontro ao ponto-verificação 3.5, que recomenda a utilização de "headers" (cabeçalhos).


Após a análise do site de entrada, analisei o link para uma outra parte do site, a qual apresenta os conteúdos do mesmo.
Na segunda-feira, na aula, quando fiz a análise automática, reparei que faltava o atributo "alt" ou "longdesc" às imagens da página. Contudo, isso já foi emendado e já não há qualquer lapso. Assim, a análise automática já não detecta nenhuma falha no que respeita a ponto-verificação de prioridade 1.
Mesmo assim, houve vários pontos-verificação de prioridade 1 a verificar manualmente. Um deles foi o ponto 2.1. De facto, não há alternativa de destaque de texto à utilizada, ou seja, pela cor, a não ser o tamanho. Só que há que notar que, dentro do texto com o mesmo tamanho, faz-se destacação pela cor.

Já em relação aos pontos-verificação de prioridade 2, há três que não são respeitados.
Por ordem, começamos com o ponto-verificação 3.2. Aqui, reparamos que há erros nas CSS e no código HTML. Em ambos os casos, prendem-se à falta de unidades depois de uma medida (exemplo: "0" em vez de "0 px"). De notar que o site funciona perfeitamente e é correctamente visualizado se as CSS não estiverem acessíveis ou se forem desactivadas.
Apesar de, seguidamente, a análise automática apresentar como falha o recurso ao HTML para para controlar a disposição dos elementos da página, isto não tem necessariamente que ser um ponto negativo. Neste caso, essa utilização vem permitir que a página fique organizada se a CSS não for utilizada.
Além do mais, ainda na segunda prioridade, é de notar que são utilizados elementos e atributos considerados obsoletos em HTML 4.0.1. Apesar disso, são correctamente interpretados.
Nos pontos a verificar manualmente, ocorrem erros que já foram referidos, nomeadamente a não utilização de cabeçalhos; a inexistência de alternativas às frames e a conteúdos dinâmicos variados; e a inexistência de blocos de informação como forma de estrutura e de hierarquia.
Este site peca ainda pela falta de um mapa do site, apesar de ter poucos menus e destes não terem submenus.



segunda-feira, 19 de março de 2007

Análise do site da Conferência REV 2007

Análise do site da Conferência REV 2007:

Antes de mais, convém dizer que este site está estruturado em frames - erro crasso, pois falha em termos de acesso a cada frame independentemente.

Comecei com uma análise automática utilizando o Hera. Neste primeira análise, foi revisto o link que abre o site, apesar de depois ter sido necessário analisar os links das restantes frames do site.
Assim, o site falha logo em dois pontos-verificação de prioridade 1. As frames não têm títulos, o que impossibilita que os utilizadores saibam a que se refere cada uma delas (ponto 12.1). Além disso, estes objectos que não possuem o atributo "alt" nem "longdesc" (ponto 1.1).


terça-feira, 13 de março de 2007

Análise do site da DGAP [3]

Continuação da análise do site da Direcção Geral da Administração Pública:

2. De acordo com a directrizes para a acessibilidade da WAI (W3C):

De acordo com a análise automática, este website falha no cumprimento de várias das directrizes do W3C. As directrizes em que tem maiores falhas são a segunda, a sétima e a décima terceira.
De todos os pontos-verificação não cumpridos, 9 são de prioridade 1, 15 de prioridade 2 e 13 de prioridade 3.

Visto ser um site que pretende, supostamente, chegar a todos os cidadãos portugueses, a primeira que os utilizadores encontram é a linguagem utilizada (Directriz 14, Ponto-verificação 1). Esperava-se que num site desta génese pode ser visitado por pessoas com deficiências cognitivas, baixo grau de alfabetização, pessoas que não dominam o idioma, etc. A linguagem utilizada deveria ser mais clara e simples de compreender, incluindo em termos de navegação.
Por outro lado, as mensagens textuais deveriam ser reforçadas através de outros recursos, como o som ou a imagem, facilitando a sua compreensão, o que não se verifica (mesma directriz, Ponto-verificação 2). Além disso, como a directriz ainda refere, deveria haver coesão na aprensentação das várias páginas que compõem o site. É muito fácil o utilizador perder-se enquanto navega neste site, uma vez que há páginas que diferem muito do suposto estilo do site.

Logo na página de abertura, o utilizador depara-se com texto que pisca, artifício que deve ser evitado a todo o custo, tal como nos sugere a directriz 7, nos pontos-verificação 1, 2 e 3. Sabendo que as pessoas com deficiência visual ou cognitiva são incapazes de ler texto em movimento e interemitente e que estes podem causa distracção, este tipo de animação não deve ser utilizada, muito menos quando se trata de um site em que a informação é o foco de interesse. Para além da dificuldade na leitura pelo utilizador, mesmo os leitores de ecrã são incapazes de ler texto em movimento. Mais perigoso ainda é saber que essas animações podem espoletar ataques epilépticos a quem sofra de epilepsia.
Ainda na sétima directriz, são desrespeitados os pontos-verificação 4 e 5. É desaconselhável fazer redireccionamento automático das páginas; porém, quando o utilizador abre o site da DGAP e fica a ver a primeira página, é redireccionado para outra página ao fim de cerca de um minuto. Porque não ir logo para a segunda página, visto as informações que estão na primeira página também se encontram na segunda? Se assim ocorresse, também não haveria o problema da utilização do texto intermitente na primeira página (apesar de na segunda haver uma palavra animada).

Também relacionada com a legibilidade está a segunda directriz. Neste site, há uma clara distinção da informação pela cor, em algumas partes. Isso pode constituir uma dificuldade para pessoas com dificuldades em distinguir cores, por exemplo, pelo que a informação deve também poder ser visualizada sem essa distinção (alteração ou anulação da CSS, por exemplo). Em suma, também aqui este site pode melhorar. Estes parâmetros podem ser relacionados com a sexta directriz, mais concretamente com o ponto-verificação 1, que recomenda que os sites possam ser visualizados correctamente sem o recurso a folhas de estilo, e com o ponto-verificação 3, que afirma as vantagens de se assegurar que as informações serão correctamente visualizadas mesmo que algum objecto programado tenha sido desactivada ou não seja lida. Neste caso pode-se considerar correcto haver uma ligação a uma página acessível.
É de notar que este site não cumpre as recomendações supra referidas, nem se nota o esforço no sentido de criar uma página de redireccionamento mais acessível. Poder-se-ia, em vez de se criar uma nova página, de raiz, fornecer uma ligação para uma página que utilizasse tecnologias W3C, sendo acessível e seja equivalente à página de origem, tal como especifica o ponto-verificação 4 da directriz 11 (de relevar que este é um ponto de prioridade 1).

Outra directriz em que este site falha descaradamente é a 13. É notória a falta de mecanismos claros de navegação. Esta falta de ordem dificulta a consulta do site mesmo a utilizadores experientes. Por isso, há que pensar que os utilizadores com ainda mais dificuldades, sejam elas que qualquer foro, vão sentir-se ainda pior ao tentarem navegar no site. Apesar de os pontos-verificação desta directriz serem de prioridade 2 e 3, o incumprimento dos mesmos faz com que o utilizador não consiga encontrar o que quer, se perca e se sinta frustrado.

Quanto à organização e estruturação da informação, seria de esperar que esta estivesse arquitecturada em blocos secundários organizados e perceptíveis de informação, tornando-se mais fácil de ver e de ler. Porém, tal não acontece, dificultando a leitura dos textos. Desrespeita, ainda, a directriz 12, ponto-verificação 3 (prioridade 2).


Conclusão

Sendo um site da Administração Pública (AP), esta plataforma de informação e de interacção deveria, no mínimo, tentar cumprir as regras do Manual de Boas Práticas da AP.
Apesar de não continuar a análise, por já se notar extensa, mais pontos negativos haveriam para apontar, se a continuasse. Porém, tentei explicar quais os mais fulcrais e que deveriam ter sido reparados aquando da construção do site.
Visto que tal não aconteceu e que nem sequer se nota um esforço de manutenção nem de melhoramento deste site, ficaram alguns apontamentos sobre o que poderia ser mudado numa primeira análise; claro está que muito mais poderia ser melhorado, mesmo em relação a pontos que aqui não foquei.
Deixo o apelo à AP que melhore as suas plataformas online, pois, para muitas pessoas, são o principal veículo de informação e de comunicação que têm com as estruturas governamentais portuguesas. E isto tendo em mente que todos somos iguais em direitos, mas que todos temos as nossas próprias necessidades específicas.

Análise do site da DGAP [2]

Análise do site da Direcção Geral da Administração Pública:

1. De acordo com o Guia de boas práticas para a construção e manutenção de websites da Adminstração Directa e Indirecta do Estado Português:

Este site falha em diversos aspectos logo na primeira recomendação do Guia. Em primeiro lugar, nota-se a falta da descrição da instituição que tutela o website, neste caso, a Direcção Geral da Administração Pública. Este organismo apenas aparece identificado através do logótipo e dos contactos. Desta forma, está também a desrespeitar a recomendação 27, já que, não havendo sequer a devida apresentação do organismo que tutela o site, também não há a atribuição de responsabilidades de gestão do site a qualquer organismo. Note-se que, da mesma forma, estão omissos quaisquer mecanismos de gestão e de controlo do website, como contadores de visitas e indicadores de satisfação, por exemplo (recomendações 28 e 29).

Por outro lado, e ainda de acordo com a primeira recomendação, também faltam outros elementos mínimos, como a lista de eventos programados ou a decorrer, o relatório de contas, o plano de actividades, os orçamentos, as novidades, os formulários para descarregar e os termos da política de privacidade e segurança.
No site, deveria ainda existir um documento que definisse a responsabilidade da instituição em relação a direitos de autor, assim como sobre as condições de utilização de informação, tudo isto de acordo com a quinta recomendação.

No que diz respeito a actualizações dos documentos disponibilizados no site e do próprio site, não são divulgadas datas de modificações anteriores nem de quando ele será actualizado. Falha, portanto, no cumprimento da segunda recomendação.
Apesar de existirem publicações e documentos para leitura e descarregamento, estes encontram-se muito dispersos e desorganizados.
Desta forma, também é desrespeitada a recomendação 30, que indica que deve ser criada e mantida uma lista sumária com a indicação dos documentos disponíveis. Ora, não havendo sequer uma lista seumária dos documentos, é notório que o site falha na apresentação e divulgação da informação aos utilizadores. A informação deveria ser muito mais acessível e visível, especialmente tendo-se em conta que se trata de uma plataforma da Administração Pública e, portanto, ao serviço dos cidadãos portugueses.
A piorar, não existe um motor de pesquisa interna nem arquivo documental organizado. Tal seria de implementar neste site, não só para facilitar a consulta de documento, mas também porque os vários documentos e informações disponíveis estão dispersos e visto a navegabilidade no site é confusa. Falha, então, também na quarta recomendação.

De acordo também com a recomendação 15, seria útil ter ligações para a instituição que tutela o website, assim como para outros pontos do site, como o mapa do site. A falta destas informações e destas ligações dificulta a navegação no site, a qual já é complicada.

Sendo que não estão disponíveis formulários, este site também falha nos pressupostos das recomendações 20 e 21. Tendo em conta que a Administração Pública deve privilegiar o contacto e a interacção com os cidadãos, deveriam existir formulários de contacto. À semelhança do que se passa com os formulários, deveriam ser disponibilizados outros mecanismos de contacto e interacção, como, por exemplo, newsletters, perguntas frequentes e fóruns. São estas as recomendações do ponto 24 do Guia.

Seguindo o que a recomendação 12 nos sugere, analisei o site automaticamente online. Quando analisado com o WebXACT, nota-se que o site tem um tempo de carregamento já elevado (vinte segundos para carregar cerca de 140 kB). Tanto tempo de carregamento e tantos elementos a carregar desmotivam o utilizador (recomendação 17).
São referidas várias falhas a nível das directrizes do W3C de prioridade 1, assim como falhas muito graves nas de prioridade 2 e 3.
Como já foi referido, não há menções a autorias nem a direitos de autor, tal como não foram inseridos metadados (o que já se prende com a recomendação 13).


O site está optimizado para ser visto numa resolução de XVGA (800 por 600 píxeis). Esta é considerada a resolução padrão actualmente. Contudo, o site deveria ser correctamente visualizado numa resolução VGA (640 por 480 píxeis), como define a recomendação 18 do guia, especialmente porque se trata um site da Administração Pública e, logo, deve ser acessível por todos os cidadãos.

Ao mesmo tempo, o site deveria respeitar a recomendação seguinte, ou seja, a forma deveria ser simples e facilitar a utilização e o acesso por todos, independentemente das suas dificuldades, tal como a cor deveria ser mais subtilmente utilizada, não funcionando como modo de distinguir os textos. O acesso às fontes deveria ser facilitado, assim como deve ser possibilitada a utilização de diferentes dispositivos para aceder ao site sem problemas.

É de notar que o site é apresentado de diferentes formas em diferentes browsers. Alguns elementos mudam de sítio quando abertos com diferentes browsers (testado em Internet Explorer e Mozilla Firefox), o que não deveria ocorrer, de acordo com a décima recomendação. Reforçando, novamente, que se trata de um site da Administração Pública, estas situações deveriam ser previstas e deveriam ser encontradas soluções para que todos os cidadãos conseguissem visualizar a informação de igual forma, independentemente do browser que utilizem.

Além disso, o site ainda vai contra o referido pela terceira recomendação. Aí, a principal falha prende-se à inexistência de um estilo consistente e coerente em todas as páginas. Quando o utilizador activa uma ligação na página, a organização da mesma altera-se totalmente, sendo que diversas vezes abre uma nova janela.
Além disso, não são indicados os tamanhos dos ficheiros disponíveis para descarregamento.
Também não há versões em outras línguas.

As páginas têm, de facto, botões de navegação para diversos conteúdos e áreas do site. Contudo, para além de não estarem sempre presentes (só as páginas acedidas através dos botões têm essa barra; as restantes, acedidas através de outras ligações, perdem este elemento), não há uma clara distinção entre o botão que foi activado e a secção onde o utilizador se encontra e os restantes botões. Além disso, os botões não são claros quanto ao destino que terão. Todos estes aspectos desrespeitam a décima sexta recomendação do guia.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Análise do site da DGAP

Análise do site da Direcção Geral da Administração Pública:

»» De acordo com o Guia de boas práticas para a construção e manutenção de websites da Adminstração Directa e Indirecta do Estado Português:

Recomendação 1:
Este site falha em diversos aspectos nesta recomendação. Em primeiro lugar, nota-se a falta da descrição da instituição que tutela o website, neste caso, a Direcção Geral da Administração Pública. Este organismo apenas aparece identificado através do logótipo e dos contactos.
Por outro lado, também faltam outros elementos mínimos, como a lista de eventos programados ou a decorrer, o relatório de contas, o plano de actividades, os orçamentos, as novidades, os formulários para descarregar e os termos da política de privacidade e segurança. Apesar de existirem publicações e documentos para leitura e descarregamento, estes encontram-se muito dispersos e desorganizados.
De acordo também com a recomendação 15, seria útil ter ligações para a instituição que tutela o website, assim como para outros pontos do site, como o mapa do site. A falta destas informações e destas ligações dificulta a navegação no site, a qual já é complicada.
Sendo que não estão disponíveis formulários, este site também falha nos pressupostos das recomendações 20 e 21. Tendo em conta que a Administração Pública deve privilegiar o contacto e a interacção com os cidadãos, deveriam existir formulários de contacto. À semelhança do que se passa com os formulários, deveriam ser disponibilizados outros mecanismos de contacto e interacção, como, por exemplo, newsletters, perguntas frequentes e fóruns. São estas as recomendações do ponto 24 do Guia.

Recomendação 2:
No que diz respeito a actualizações dos documentos disponibilizados no site e do próprio site, não são divulgadas datas de modificações anteriores nem de quando ele será actualizado.

Recomendação 3:
No que concerne a este ponto, a principal falha prende-se à inexistência de um estilo consistente e coerente em todas as páginas. Quando o utilizador activa uma ligação na página, a organização da mesma altera-se totalmente, sendo que diversas vezes abre uma nova janela.
Além disso, não são indicados os tamanhos dos ficheiros disponíveis para descarregamento.
Também não há versões em outras línguas.

Recomendação 4:
Não existe motor de pesquisa interna nem arquivo documental organizado. Tal seria de imnplementar, visto haverem vários documentos e informações disponíveis e visto a navegabilidade ser confusa.

Recomendação 5:
No site, deveria existir um documento que definisse a responsabilidade da instituição em relação a direitos de autor, assim como sobre as condições de utilização de informação.

Recomendação 10:
O site é apresentado de diferentes formas em diferentes browsers. Alguns elementos mudam de sítio quando abertos com diferentes browsers (testado em Internet Explorer e Mozilla Firefox).

Recomendação 12:
Quando analisado com o WebXACT, nota-se que o site tem um tempo de carregamento já elevado (vinte segundos para carregar cerca de 140 kB). Tanto tempo de carregamento e tantos elementos a carregar desmotivam o utilizador (recomendação 17).
São referidas várias falhas a nível das directrizes do W3C de prioridade 1, assim como falhas muito graves nas de prioridade 2 e 3.
Como já foi referido, não há menções a autorias nem a direitos de autor, tal como não foram inseridos metadados (o que já se prende com a recomendação 13).

Recomendação 16:
As páginas têm, de facto, botões de navegação para diversos conteúdos e áreas do site. Contudo, para além de não estarem sempre presentes (só as páginas acedidas através dos botões têm essa barra; as restantes, acedidas através de outras ligações, perdem este elemento), não há uma clara distinção entre o botão que foi activado e a secção onde o utilizador se encontra e os restantes botões. Além disso, os botões não são claros quanto ao destino que terão.

Recomendação 18:
O site está optimizado para ser visto numa resolução de XVGA (800 por 600 píxeis). Esta é considerada a resolução padrão actualmente. Contudo, o site deveria ser correctamente visualizado numa resolução VGA (640 por 480 píxeis), especialmente porque se trata um site da Administração Pública e, logo, deve ser acessível por todos os cidadãos.
Ao mesmo tempo, o site deveria respeitar a recomendação 19, ou seja, a forma deveria ser simples e facilitar a utilização e o acesso por todos, independentemente das suas dificuldades, tal como a cor deveria ser mais subtilmente utilizada, não funcionando como modo de distinguir os textos.
O acesso às fontes deveria ser facilitado, assim como deve ser possibilitada a utilização de diferentes dispositivos para aceder ao site sem problemas.

sábado, 10 de março de 2007

2º Encontro de Profissionais de Usabilidade

Sobre, através deste blog, que vai decorrer o 2º Encontro de Profissionais de Usabilidade na próxima semana, em Lisboa.
Além disso, descobri que há uma Associação Portuguesa de Profissionais de Ergonomia.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Acessibilidade e CSS

Vi este artigo, o qual podem achar interessante. Fala por alto de algumas questões que abordámos na segunda-feira, na aula.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Novo blog

Ora cá está mais um.

Âmbito do blog:
Servir de meio de trabalho, de avaliação e de comunicação durante este semestre, relativamente à disciplina de Ergonomia das Aplicações Multimédia.

P. S. - Vamos a ver se o resto do semestre decorre sem faltas de ar nem coisas que tais. :|